Peste Negra: Caso recente nos EUA reforça a necessidade de vigilância sanitária

Recentemente, um residente de South Lake Tahoe, na Califórnia, foi diagnosticado com peste bubônica após ser picado por uma pulga infectada durante um acampamento. Este é o primeiro caso confirmado na região desde 2020, acendendo um alerta nas autoridades de saúde locais. O paciente está recebendo tratamento médico adequado e se recupera em casa.

A peste bubônica é uma infecção grave causada pela bactéria Yersinia pestis, transmitida principalmente por picadas de pulgas infectadas que parasitam roedores. Os sintomas iniciais incluem febre alta, calafrios, fraqueza geral e inchaço doloroso dos gânglios linfáticos, conhecidos como bubões. Se não tratada rapidamente, a doença pode evoluir para formas mais graves, como a peste septicêmica ou pneumônica, que apresentam taxas de mortalidade elevadas.

Apesar de ser uma doença histórica, a peste negra ainda é registrada esporadicamente em algumas regiões do mundo, incluindo os Estados Unidos. Entre 2010 e 2015, foram notificados cerca de 3.200 casos globalmente, com 584 óbitos, segundo dados da Organização Mundial da Saúde.

A Peste Negra foi uma pandemia que assolou a Europa entre 1347 e 1351, causada pela bactéria Yersinia pestis. Estima-se que matou cerca de um terço da população europeia, provocando profundas mudanças sociais, econômicas e culturais. Transmitida principalmente por pulgas de roedores, a doença se espalhou rapidamente pelas cidades medievais superlotadas e sem saneamento adequado.

Além da forma bubônica, que causava inchaço dos gânglios linfáticos, a peste também podia se manifestar nas formas septicêmica e pneumônica, ambas altamente letais. O impacto da epidemia mudou a estrutura da sociedade europeia, enfraqueceu a economia feudal e alterou a relação das pessoas com a religião e a medicina da época.

Até hoje, a peste permanece presente em algumas regiões do mundo, mas é tratável com antibióticos modernos, evitando novas tragédias em escala histórica.

As autoridades de saúde recomendam precauções para prevenir a infecção, especialmente em áreas com presença de roedores. Entre as medidas preventivas estão o uso de repelentes com DEET, vestimentas de manga longa e a evitação de contato com roedores mortos ou seus excrementos.

Este caso reforça a importância da vigilância contínua e da conscientização pública sobre a peste negra, uma doença que, embora rara, ainda representa um risco à saúde pública.

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