O Ministério Público de Goiás moveu ação contra a WePink, empresa da influenciadora Virginia Fonseca, por práticas comerciais abusivas que geraram mais de 120 mil reclamações em menos de dois anos. Segundo o promotor Élvio Vicente da Silva, a empresa utilizou propaganda enganosa em “flash sales” e censurou críticas nas redes sociais.
A ação, protocolada na quarta-feira (8) em conjunto com o Procon, aponta problemas como falta de entrega de produtos, atrasos superiores a sete meses, dificuldades para reembolso e atendimento pós-venda deficiente. A estratégia de marketing criava senso artificial de urgência, explorando a confiança dos seguidores na influenciadora.
O MP solicita suspensão das lives de vendas até regularização pendências, implantação de sistema de atendimento eficiente em 30 dias, multa de R$ 1 mil por consumidor lesado e indenização punitiva de R$ 5 milhões. O advogado da empresa afirmou não ter sido citado oficialmente no processo.




























