O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quinta-feira (9) que os reféns ainda mantidos pelo grupo Hamas em Gaza serão libertados entre segunda (13) e terça-feira (14). A declaração foi feita durante uma reunião de gabinete na Casa Branca, onde Trump demonstrou confiança nas negociações e afirmou que o momento pode representar “um marco histórico de reconciliação” no Oriente Médio.
“Acho que será uma paz duradoura, espero que seja uma paz eterna. Paz no Oriente Médio”, declarou Trump, destacando o papel de mediação dos Estados Unidos nas tratativas entre Israel, Hamas e países árabes aliados.
Segundo o ex-presidente, o processo de libertação “é complicado”, mas está em fase avançada, com o envolvimento direto de diplomatas norte-americanos e mediadores egípcios e cataris. Trump afirmou que o governo dos EUA “está empenhado em recuperar todos os reféns” e que o país “não medirá esforços” até que cada prisioneiro seja libertado.
“Há lugares onde você não quer estar, mas vamos recuperar os reféns — e esse será um dia de alegria”, completou.
Trump também revelou planos de viajar ao Oriente Médio após a confirmação da libertação, com uma possível parada no Egito para a assinatura oficial de um novo tratado de paz. Fontes diplomáticas próximas ao gabinete do ex-presidente afirmam que o acordo, mediado por Washington e Cairo, inclui garantias de cessar-fogo duradouro, reconstrução humanitária em Gaza e a retomada gradual do diálogo regional.
Contexto e Repercussão
A possível libertação dos reféns ocorre em um momento de tensão diplomática após meses de confrontos entre Israel e o Hamas. A comunidade internacional acompanha com cautela as declarações de Trump, que tem buscado recuperar protagonismo na política externa norte-americana com um discurso centrado em estabilidade e segurança global.
Em Israel, familiares dos reféns expressaram alívio com o anúncio, enquanto líderes políticos locais adotaram uma postura mais prudente, aguardando confirmações oficiais do Hamas e dos mediadores. Já nos Estados Unidos, analistas consideram que o gesto de Trump pode fortalecer sua imagem internacional e impulsionar seu discurso de liderança global em meio à corrida eleitoral.
Se confirmada, a libertação representará um dos avanços mais significativos rumo à paz no Oriente Médio em anos recentes, reacendendo esperanças de reconciliação entre Israel e os países árabes — uma pauta que já marcou a política externa do governo Trump durante os Acordos de Abraão (2020).




























