O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, reuniu-se nesta segunda-feira (20) com o encarregado de negócios dos Estados Unidos em Bogotá, John McNamara, em um esforço para acalmar a escalada diplomática entre os dois países. O encontro ocorre após ameaças de novas tarifas e cortes de ajuda americana, motivadas pela postura política e pelo discurso ideológico do líder colombiano.
A tensão se intensificou depois que o ex-presidente Donald Trump classificou Petro como “líder do tráfico de drogas”, refletindo o desconforto de Washington com o alinhamento do governo colombiano à esquerda radical e sua retórica frequentemente antiestadunidense.
Nos últimos meses, Petro tem sido fortemente criticado, tanto interna quanto internacionalmente, por priorizar pautas ideológicas em detrimento de políticas econômicas e de segurança pública. A aproximação com regimes como Venezuela e Cuba, combinada a declarações inflamadas contra os EUA, comprometeu a imagem da Colômbia como parceira estratégica na região.

A reunião aconteceu na embaixada americana e contou com a presença do embaixador colombiano nos EUA, Daniel García-Peña. Embora o governo busque transmitir uma mensagem de normalidade, analistas internacionais interpretam o encontro como uma tentativa de Petro de evitar isolamento diplomático e conter possíveis danos econômicos decorrentes da pressão externa.
O episódio evidencia a fragilidade da diplomacia colombiana frente a interesses estratégicos norte-americanos, reforçando que ações ideológicas podem gerar consequências práticas imediatas em termos comerciais e políticos.




























