Operação militar ordenada por Donald Trump resulta na destruição de embarcação usada por organização de narcotráfico classificada como terrorista. Ação eleva para dezoito o número de ataques confirmados desde setembro.
Os mares do Caribe foram, neste 7 de novembro de 2025, palco de mais uma ofensiva militar dos Estados Unidos contra o narcotráfico internacional. De acordo com comunicado oficial do Departamento de Defesa norte-americano, uma embarcação utilizada por uma organização classificada como “terrorista do narcotráfico” foi destruída em um ataque cinético letal, resultando na morte de três criminosos.
O secretário de Defesa, Pete Hegseth, afirmou que a ação foi conduzida sob ordens diretas do presidente Donald Trump, como parte de uma campanha de combate intensivo às redes de narcotráfico transnacional que operam na região do Caribe e da América Central.
“A operação visou uma embarcação operada por uma organização terrorista designada, empenhada no trânsito marítimo de entorpecentes”, declarou Hegseth. Segundo ele, nenhum militar norte-americano ficou ferido durante a ação.

Com o ataque, o número de embarcações destruídas desde o início da campanha — em setembro — chega a dezoito. O governo dos Estados Unidos informou que a série de operações integra uma estratégia de interdição preventiva, destinada a impedir o transporte de drogas antes que alcancem o território americano.
“Estamos detendo esses grupos antes que envenenem o povo americano”, afirmou o secretário de Defesa, reiterando a justificativa oficial para a escalada de ataques.
As operações, realizadas por forças navais e unidades aéreas de resposta rápida, têm se concentrado em rotas marítimas conhecidas pelo intenso fluxo de entorpecentes provenientes da América do Sul. Segundo fontes militares, as embarcações visadas estariam transportando grandes quantidades de cocaína e operadas por organizações com vínculos tanto com cartéis latino-americanos quanto com grupos paramilitares classificados como terroristas.
A destruição do décimo oitavo barco representa um marco simbólico na nova fase da política de segurança norte-americana no Caribe, que une combate ao narcotráfico e enfrentamento ao terrorismo internacional. O governo Trump tem reiterado que tais ações serão contínuas e que novas ofensivas poderão ocorrer “enquanto houver ameaças à soberania e à segurança do povo americano”.
O episódio reforça a postura mais assertiva dos Estados Unidos no cenário internacional e reacende o debate sobre os limites da intervenção militar em águas estrangeiras, em especial quando envolvem jurisdições caribenhas e latino-americanas.




























