Às vésperas das eleições, Maia rejeita ser chamado de “Centrão”: “Eu, Lira e Temer somos de direita”

Às vésperas das eleições de 2026, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (União-RJ) rejeitou o rótulo de “Centrão” e afirmou que ele, o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o ex-presidente Michel Temer (MDB) se consideram políticos de direita. Maia declarou que foi um erro a centro-direita adotar um “discurso de centro” nos últimos anos, especialmente diante do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de seu grupo político. Ele afirmou: “Eu já fui desse discurso do centro. Foi um erro nosso caminhar para um discurso do centro. Nós não somos extrema direita, mas nós somos políticos de direita”.

A declaração de Maia ocorreu durante um painel no evento Macro Day BTG, realizado em São Paulo, ao lado de Temer e Lira. Durante o evento, Maia também criticou a oposição bolsonarista, afirmando que a estratégia desorganizada da extrema direita contribuiu para o retorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao poder. Ele afirmou: “O Lula voltou para o jogo graças à estratégia desorganizada e sem projeto da oposição, da extrema direita”.

Maia também comentou sobre a candidatura presidencial de 2026, dizendo que há “naturalidade” para uma candidatura à reeleição de Lula e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Ele afirmou que Tarcísio traz o apoio de muitos partidos do campo da direita, mas alertou que a influência da extrema direita pode prejudicar sua viabilidade política.

A mudança de discurso do grupo político, que anteriormente era associado ao “Centrão”, gerou críticas de parlamentares conservadores. A deputada Bia Kicis (PL-DF) chamou a atuação dos políticos de “pavorosa”, afirmando que a verdadeira direita não aceitará que o Centrão entregue uma solução e tente enganar os conservadores brasileiros.

A tentativa de rearticulação do grupo político ocorre após o afastamento de Bolsonaro das eleições de 2026 e sua tentativa de se reaproximar do eleitorado conservador. A mudança de discurso do Centrão é vista como uma tentativa de se reposicionar politicamente diante do cenário eleitoral.

A declaração de Maia e a tentativa de rearticulação do grupo político indicam uma movimentação estratégica às vésperas das eleições de 2026, com o objetivo de se posicionar como uma alternativa à extrema direita e ao bolsonarismo. No entanto, as críticas de parlamentares conservadores indicam que a mudança de discurso pode não ser suficiente para reconquistar a confiança do eleitorado de direita.

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