Havan chega primeiro que o Governo Lula no Paraná

Ajuda a Gaza ganha holofotes; tragédia em Rio Bonito do Iguaçu aguarda resposta federal

A diferença de reações do governo federal diante de duas situações humanitárias distintas tem gerado críticas e questionamentos. Enquanto a doação de 1,5 tonelada de alimentos à Faixa de Gaza, realizada meses atrás, foi amplamente divulgada com discursos oficiais e destaque na imprensa, a tragédia em Rio Bonito do Iguaçu (PR) — onde um tornado destruiu 90% da cidade, deixou seis mortos e cerca de 750 feridos — segue praticamente sem resposta efetiva do Poder Executivo.

Na operação internacional, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva mobilizou estrutura de Estado para o envio dos mantimentos, em uma aeronave VC-2 que partiu de Brasília carregada com alimentos arrecadados pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O gesto foi amplamente celebrado por autoridades e acompanhado de discursos sobre solidariedade global e combate à fome.

Desta vez, porém, o cenário é outro. Até o momento, nenhuma medida concreta de socorro emergencial foi anunciada para os moradores de Rio Bonito do Iguaçu, que enfrentam a devastação deixada pelo fenômeno climático. A única manifestação oficial do governo federal ocorreu por meio de uma nota publicada na internet, sem detalhes sobre envio de recursos, equipes de resgate ou reconstrução.

Enquanto a ajuda pública ainda não chegou, a iniciativa privada tomou a dianteira. O empresário Luciano Hang, fundador da rede Havan, enviou um caminhão com edredons e travesseiros para atender as famílias desabrigadas e mantém equipes acompanhando a situação local para futuras ações de apoio.

A ausência de respostas imediatas do governo federal contrasta com a agilidade demonstrada em pautas internacionais. Para muitos moradores e observadores, a diferença de tratamento expõe uma inversão de prioridades: enquanto a solidariedade global é celebrada diante das câmeras, o socorro interno permanece em compasso de espera.

Com o município praticamente arrasado e a população desabrigada, Rio Bonito do Iguaçu aguarda uma resposta do governo federal — e torce para que a atenção dispensada ao exterior também alcance os brasileiros atingidos dentro de casa.

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