Menina de 12 anos fica órfã após mãe, ex-cozinheira da PM, ser assassinada por se recusar a envenenar policiais

Ex-cozinheira da Polícia Militar é morta por se negar a envenenar agentes a mando do crime organizado; filha de 12 anos relata dor e saudade em meio à comoção nacional.

Uma tragédia de forte impacto emocional e social comoveu o país: uma menina de apenas 12 anos ficou órfã após sua mãe, ex-cozinheira da Polícia Militar, ser brutalmente assassinada por se recusar a envenenar policiais a mando de integrantes do crime organizado. O caso expôs, mais uma vez, o avanço da violência nas comunidades e os riscos enfrentados por cidadãos honestos que resistem à influência criminosa.

De acordo com relatos, a mulher havia sido procurada e coagida por criminosos a envenenar as refeições dos agentes da corporação para quem trabalhava. Ao negar-se a cumprir a ordem, foi executada em represália. Segundo testemunhos, a vítima era uma figura respeitada e admirada em sua comunidade — conhecida por sua fé, por seu trabalho honesto e pela forma como educava os filhos dentro de princípios éticos e religiosos.

Ela sempre falava pra nós que não era pra gente se acompanhar com ninguém do mal, que era pra seguir as coisas de Deus. No tempo em que eu fui ser coroinha, ela ficou muito orgulhosa de mim”, contou emocionada a filha, de 12 anos, em entrevista.

Em um depoimento repleto de ternura e dor, a menina recordou o carinho e o exemplo de generosidade da mãe: “Ela era a mais importante da nossa vida. Ajudava todo mundo, nunca quis o mal de ninguém. Tá difícil, porque tudo que a gente olha faz lembrar dela. Tudo que eu vejo me lembra minha mãe.”

A história da ex-cozinheira da PM gerou ampla comoção nas redes sociais e despertou manifestações de solidariedade por parte de internautas e autoridades, que exigem rigor na investigação do crime. Organizações de defesa dos direitos humanos destacaram a necessidade urgente de proteção a trabalhadores que, em comunidades dominadas por facções, são frequentemente alvos de ameaças por não cederem às pressões do tráfico.

O episódio reacende o debate sobre o poder do crime organizado nas periferias e o impacto devastador da violência sobre famílias inocentes. A coragem da vítima, que preferiu manter a integridade a colaborar com criminosos, tornou-se símbolo de resistência e dignidade diante da barbárie que atinge tantas comunidades brasileiras.

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