Em discurso que ganhou destaque nacional, ACM Neto afirma que a Bahia é o retrato do fracasso das políticas do PT após duas décadas de governo, com altos índices de violência, pobreza e desemprego.
Durante um pronunciamento de tom crítico e enfático, o ex-prefeito de Salvador e ex-candidato ao governo da Bahia, ACM Neto (União Brasil), voltou ao centro do debate político nacional ao questionar os resultados dos 20 anos consecutivos de gestão do Partido dos Trabalhadores (PT) no estado. O discurso, que rapidamente repercutiu nas redes sociais, foi marcado por duras declarações sobre os indicadores sociais e econômicos baianos.
Segundo ACM Neto, a Bahia se transformou no “maior exemplo de que o discurso petista não passa de propaganda”, argumentando que as promessas de defesa dos mais pobres e de combate à desigualdade social não se concretizaram ao longo das duas últimas décadas. Ele destacou que, apesar do discurso ideológico do partido, o estado ocupa posições alarmantes em diversos rankings nacionais.
“No ano que vem, o PT completa 20 anos de governos consecutivos na Bahia. Eles dizem defender os mais pobres, mas a Bahia é o estado com o maior número de homicídios do Brasil — e quem morre é o pobre da periferia. Além disso, o estado ocupa a segunda pior posição no IDEB e lidera o número de desempregados e pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza, segundo o IBGE”, afirmou o político.
O ex-prefeito também enfatizou que a situação atual da Bahia simboliza o esgotamento de um modelo de gestão sustentado pela permanência prolongada de um único grupo político no poder. “Se alguém quer entender o que é um governo de 20 anos do PT, basta olhar para a Bahia”, declarou, reforçando o tom de advertência e provocação política.
A fala foi amplamente compartilhada nas redes sociais e recebeu apoio de lideranças oposicionistas em nível nacional. Internautas e comentaristas políticos destacaram o discurso como uma das manifestações mais incisivas de ACM Neto desde a eleição estadual de 2022, quando ficou em segundo lugar na disputa pelo governo baiano.
O episódio reacende o debate sobre os efeitos da longa hegemonia petista na Bahia — estado governado sucessivamente por Jaques Wagner, Rui Costa e Jerônimo Rodrigues — e recoloca ACM Neto como uma das principais vozes da oposição regional e nacional, em meio às discussões sobre o futuro político do Nordeste e a sucessão de lideranças dentro da direita brasileira.




























