Caiado critica aumento de 20% na conta de luz em Goiás pelo Governo Lula

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), fez duras críticas ao governo federal após a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovar um reajuste que elevará em quase 20% as tarifas de energia para consumidores residenciais do estado, já a partir desta quinta-feira.

Em pronunciamento, Caiado classificou o aumento como um “presente amargo” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para os goianos e afirmou que a decisão penaliza justamente quem já enfrenta dificuldades para manter as despesas básicas em dia.

O governo Lula mais uma vez está metendo a mão no bolso do cidadão goiano. O que é pior: quem sofre mais são os mais pobres”, declarou o governador.

De acordo com a decisão da ANEEL, o reajuste para consumidores residenciais será de 19,56%, número que coloca Goiás entre os estados com maior aumento tarifário no país em 2024. Para as famílias de baixa renda, o custo da energia tem peso ainda maior no orçamento doméstico, o que amplia o impacto social da medida.

Caiado ressaltou que o estado enfrenta há anos um déficit energético, que limita a atração de investimentos e compromete a instalação de novos empreendimentos, especialmente no agronegócio e na indústria.

Goiás não consegue desenvolver ainda mais porque não temos energia suficiente para atender à demanda. E, em vez de investir para ampliar a oferta, o governo Lula prefere cobrar mais caro por um serviço de péssima qualidade”, criticou.

A crítica pública se soma à série de embates recentes entre o governo estadual e o Palácio do Planalto, em disputas que envolvem desde obras federais até repasses para políticas sociais.

Caiado encerrou o discurso com um ataque direto ao presidente: “O povo goiano já entendeu: Lula e o PT não gostam de Goiás.”

A governadoria afirmou que seguirá cobrando do governo federal ações concretas para ampliar a infraestrutura energética no estado, enquanto a oposição acusa o governador de politizar o reajuste, atribuindo a Brasília uma responsabilidade que também envolve as distribuidoras locais e modelos regulatórios anteriores.

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