O governo dos Estados Unidos tem intensificado uma série de movimentações militares estratégicas no Caribe, numa clara demonstração de força voltada à pressão e desestabilização do regime de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela.Fontes
Fontes militares e jornalísticas, como o Financial Times e a Fox News, relatam que Washington reposicionou navios de guerra, caças e aeronaves estratégicas — incluindo bombardeiros B-52 — em uma das maiores mobilizações navais e aéreas norte-americanas na região nas últimas décadas.De
De acordo com o Financial Times, a operação, inicialmente apresentada como parte do combate ao narcotráfico, teria sofrido uma mudança de foco sob a administração de Donald Trump, direcionando-se para ações táticas destinadas à captura ou remoção de Maduro do poder. O jornal destaca que a Casa Branca autorizou operações de inteligência e missões paramilitares encobertas, algumas delas envolvendo ataques a embarcações suspeitas de ligação com o tráfico internacional controlado por aliados do regime venezuelano.
A escalada ganhou novo fôlego após a repercussão de um discurso do comandante do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, general Eric M. Smith, no último domingo (18). Durante um pronunciamento oficial, o militar afirmou que “a próxima batalha está chegando”, conclamando suas tropas a se manterem em prontidão.
O discurso, amplamente divulgado nas redes sociais e pela Fox News, foi interpretado por analistas como um sinal direto de que Washington se prepara para um possível confronto com a Venezuela. Embora o general não tenha especificado o local nem o contexto do conflito, suas palavras ecoaram em meio a um cenário de crescentes tensões diplomáticas e movimentações navais norte-americanas próximas ao litoral venezuelano.Segundo
Segundo especialistas em defesa consultados pela Gazeta do Povo e pela Fox News, o reposicionamento militar indica o estágio mais avançado da estratégia de cerco contra o regime chavista, combinando elementos de guerra psicológica, sanções econômicas e inteligência de campo.Em
Em paralelo, relatórios de segurança e fontes locais apontam que o Pentágono estaria intensificando a presença de forças especiais na Colômbia e em ilhas do Caribe, em cooperação com governos aliados. Essa movimentação, segundo analistas, faz parte de um plano de dissuasão regional, que busca restringir o acesso da Venezuela a rotas de abastecimento e isolar o país de seus principais parceiros estratégicos — China, Rússia e Irã.
Apesar de o discurso oficial norte-americano enfatizar a necessidade de “restaurar a democracia” na Venezuela, especialistas alertam para os riscos de um colapso institucional. Sem um plano de transição política claramente definido, uma intervenção direta pode aprofundar a crise humanitária venezuelana, intensificando a migração em massa e desestabilizando toda a América Latina, especialmente Brasil e Colômbia, que já enfrentam pressões econômicas e sociais decorrentes do êxodo venezuelano.
Com voos de bombardeiros estratégicos, operações de inteligência e presença naval massiva, os Estados Unidos sinalizam que a próxima fase da disputa por influência na América do Sul está prestes a começar. O que se delineia, segundo analistas internacionais, é uma nova etapa da política de força de Washington, em um movimento que pode redefinir o equilíbrio geopolítico do continente — e colocar o Caribe novamente no centro da tensão global.




























