O presidente do Equador, Daniel Noboa, foi alvo de um ataque a tiros nesta terça-feira (7), enquanto se deslocava em seu carro oficial pela província de Cañar. Segundo informações do governo, a comitiva presidencial foi interceptada por cerca de 500 manifestantes, em meio a uma onda de protestos contra medidas econômicas implementadas pela atual gestão.
Durante a ação, o veículo em que Noboa estava foi atingido por disparos de arma de fogo e pedras, causando grande tensão entre os agentes de segurança. Apesar da gravidade da situação, o presidente saiu ileso. As autoridades equatorianas informaram que cinco suspeitos foram detidos, acusados de envolvimento direto na tentativa de homicídio.
A ministra do Meio Ambiente e Energia, Inés Manzano, formalizou denúncia oficial por tentativa de assassinato contra o presidente. Em comunicado à imprensa, o Palácio de Carondelet declarou que os responsáveis responderão pelos crimes de terrorismo e tentativa de homicídio, conforme a legislação nacional.

O episódio ocorre em um momento de intensa instabilidade política e social no Equador, marcado por protestos indígenas e manifestações populares contrárias às medidas de austeridade do governo. Entre as decisões mais controversas está o corte de subsídios aos combustíveis, política que tem gerado forte oposição de setores rurais e comunidades tradicionais, aumentando o clima de tensão e confrontos em várias regiões do país.
As forças de segurança seguem mobilizadas para conter os protestos e garantir a integridade do presidente, enquanto analistas apontam que o episódio pode agravar a crise política e colocar o governo Noboa sob ainda mais pressão interna e internacional.




























