A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro emocionou o público presente na Avenida Paulista na tarde de domingo (7 de setembro de 2025) durante ato em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em um discurso marcado pela emoção e fé, Michelle destacou a resiliência da família diante de situações de pressão e perseguição.
Logo no início de sua fala, ela afirmou: “Mas eu creio e eu tenho certeza que a gente vai passar por isso e que a justiça do Senhor vai reinar sobre a nossa nação”, transmitindo confiança na intervenção divina diante dos desafios que enfrentam. Em um momento de reconhecimento aos presentes e líderes religiosos, Michelle agradeceu: “Obrigada, obrigado Pastor Silas, obrigado presidente, realmente não têm sido dias fáceis. Obrigada”, ressaltando o peso da situação atual.
Ela detalhou os múltiplos papéis que precisa exercer: como mãe, esposa, presidente do PL e, sobretudo, amiga do ex-presidente, cuidando de sua saúde, alimentação e espiritualidade. “Não tem sido dias fáceis. Eu tô tendo que me desdobrar como mãe, como esposa, como presidente do PL, mas antes de tudo como amiga pra poder cuidar dele, pra que ele fique bem, cuido da alimentação, oro”, declarou, evidenciando o esforço pessoal e familiar para apoiar Bolsonaro em meio às adversidades.
Michelle também reforçou a relevância política do marido, lembrando que ele é considerado por ela “o maior líder da direita de uma nação” e exaltando a mobilização de apoiadores nas ruas: “Hoje, nós temos esse exército de homens e mulheres de bem nas ruas, defendendo a verdadeira democracia, é porque Deus levantou ele nessa nação”.
No discurso, a ex-primeira-dama ainda criticou a atuação das autoridades em relação a investigações sobre atentados sofridos pelo ex-presidente: “Meus amados, sete anos ontem do atentado, se eles fizessem 10% de tudo que eles fazem para tentar incriminá-lo, para tentar descobrir quem foi que atentou contra a vida dele, já estava tudo esclarecido”, sublinhando o que classificou como omissão das autoridades em contrastes à fiscalização intensa sobre Bolsonaro.
Michelle concluiu sua fala denunciando a perseguição religiosa e política sofrida por sua família, destacando situações de constrangimento como invasões à residência, vigilância policial e revistas à filha de 14 anos antes de ir à escola, qualificando essas medidas como “muita humilhação”.
O discurso integrou fé, emoção e denúncia política, reforçando o compromisso da ex-primeira-dama com a causa do ex-presidente e sua defesa da liberdade e da justiça.
