Israel mantém sua postura firme e exige a libertação de todos os reféns ainda detidos na Faixa de Gaza, totalizando 20 vivos e 30 mortos, mesmo após o grupo terrorista Hamas ter aprovado um acordo parcial de trégua. A política israelense, descrita como “coerente” por um alto responsável político, não se alterou, e o governo insiste na libertação de todos os 50 reféns, conforme os princípios estabelecidos para o fim do conflito.
As negociações para um possível cessar-fogo continuam, com Egito e Catar atuando como mediadores. A expectativa agora é pela resposta de Israel à proposta de trégua aceita pelo Hamas. Esta proposta prevê um cessar-fogo de 60 dias e a libertação de parte dos reféns, em troca de prisioneiros palestinos e reposicionamento das forças israelenses, além da intensificação da ajuda humanitária.
Fontes do Catar afirmam que a proposta aceita pelo Hamas é “quase idêntica” a outras que Israel já havia concordado anteriormente, com cerca de 98% do conteúdo já tendo sido aceito pelos israelenses em ocasiões passadas. No entanto, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tem reiterado que Israel não aceitará uma trégua que não inclua a libertação de todos os reféns de uma só vez.