As eleições de 2026 ainda estão no horizonte, mas a corrida pelo Governo de Goiás já movimenta os bastidores da política estadual. A intenção de votos, medida em enquetes e pesquisas, tem papel fundamental neste processo, pois revela não apenas quem está à frente no momento, mas também quais candidaturas ganham mais força junto à população. O voto consciente é a ferramenta mais poderosa que o cidadão goiano possui para transformar a realidade do nosso estado, e acompanhar o cenário eleitoral desde cedo ajuda a tomar decisões mais responsáveis no futuro.
Pelas conversas de bastidores e levantamentos recentes, alguns nomes despontam como os mais comentados para a disputa ao Governo de Goiás. São eles: Adriana Accorsi (PT), Marconi Perillo (PSDB), Daniel Vilela (MDB), Telêmaco Brandão (Novo) e Wilder Morais (PL).
Adriana Accorsi (PT)
Delegada e deputada federal, Adriana Accorsi se consolidou como uma das principais vozes da oposição em Goiás. Filha do ex-prefeito de Goiânia, Darci Accorsi, ela aposta na defesa da segurança pública e em pautas ligadas à inclusão social.
Pontos fracos: enfrenta resistência em setores mais conservadores do eleitorado goiano e tem a dificuldade natural de crescimento do PT em um estado de maioria de centro-direita.
Pontos fortes: experiência parlamentar, histórico na área da segurança e forte ligação com movimentos sociais.
Daniel Vilela (MDB)
Atual vice-governador de Goiás, Daniel Vilela é presidente estadual do MDB e herdeiro político do ex-governador Maguito Vilela. Nos últimos anos, ganhou visibilidade nacional ao estreitar relações com o governo federal.
Pontos fracos: depende de como será avaliado o governo Caiado até 2026 e pode enfrentar dificuldade em se firmar como nome próprio, fora da sombra do atual governador.
Pontos fortes: juventude, trânsito em Brasília e o peso da marca Maguito no estado.
Marconi Perillo (PSDB)
Ex-governador por quatro mandatos, Marconi Perillo é um dos nomes mais conhecidos da política goiana. Após anos de protagonismo, busca recuperar espaço no cenário estadual.
Pontos fracos: usura política por ter governado várias vezes o estado e desgaste de imagem em razão de polêmicas e investigações passadas.
Pontos fortes: ampla experiência administrativa, estrutura política consolidada e alta capacidade de articulação.
Telêmaco Brandão (Novo)
Advogado, administrador e figura nova na cena eleitoral, Telêmaco Brandão vem ganhando destaque nas redes sociais e entre movimentos liberais em Goiás. Defensor da redução do tamanho do Estado, aposta em propostas de eficiência na gestão pública.
Pontos fracos: pouca experiência política e falta de base consolidada no interior goiano, o que pode dificultar expansão de seu nome.
Pontos fortes: novidade na política, forte presença digital e discurso alinhado ao eleitorado liberal e jovem.
Wilder Morais (PL)
Senador da República, Wilder Morais tem apostado no alinhamento com a direita nacional e em uma narrativa conservadora. Empresário bem-sucedido, busca expandir sua presença entre o eleitorado evangélico e do agronegócio.
Pontos fracos: ainda carece de maior visibilidade estadual e de presença mais consistente fora de Goiânia e Anápolis.
Pontos fortes: base sólida com conservadores, forte ligação com o PL e recursos financeiros para sustentar uma campanha competitiva.
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