O cenário eleitoral de 2026 começa a ganhar contornos mais definidos dentro do campo conservador. Em declaração recente, Eduardo Bolsonaro afirmou que existe uma parcela expressiva da sociedade que deseja o retorno do sobrenome Bolsonaro ao Palácio do Planalto, sustentando que há “robustez eleitoral” suficiente em qualquer candidatura apoiada por essa marca política.
Segundo ele, sua trajetória pública o credencia a entrar na disputa. “Já estou no meu terceiro mandato de atuação pública. Sou uma figura conhecida e permanentemente sob escrutínio”, declarou, destacando sentir-se maduro para disputar a Presidência da República e preparado para enfrentar o ambiente político atual.
Eduardo, contudo, foi categórico: só não concorrerá se o próprio Jair Bolsonaro puder se candidatar. Em suas palavras, o ex-presidente se encontra “na condição de refém”, o que, segundo ele, compromete a liberdade de decisão sobre seu futuro político. “Se o sistema o força a não disputar, isso deixa de ser uma democracia e passa a ser uma ditadura. As consequências seriam gravíssimas para o país”, afirmou.
Em tom de desafio, o político ressaltou que, caso Bolsonaro permaneça inelegível, lançará seu nome como alternativa direta, prometendo manter-se firme mesmo diante de pressões judiciais ou institucionais. “Quero ser a pedra no sapato de um sistema que não tolera vozes dissidentes. Se tentarem me tirar por canetada, será o sistema se desmascarando diante do povo”, declarou.
Para sustentar sua estratégia, o pré-candidato mencionou pesquisas internas que indicam uma transferência potencial de votos de Bolsonaro próxima a 100%, o que, em sua avaliação, garantiria viabilidade eleitoral robusta e tornaria sua candidatura uma continuidade natural do projeto político iniciado em 2018.
Em resumo: o lançamento da pré-candidatura de Eduardo Bolsonaro está condicionado à decisão sobre a postulação de Jair Bolsonaro. Caso o ex-presidente permaneça impedido, o pré-candidato pretende assumir o protagonismo no campo da direita, apostando na transferência integral do eleitorado Bolsonarista e na resistência frente a eventuais tentativas de inviabilização judicial ou política.




























