Durante coletiva realizada nesta segunda-feira (13), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o Brasil não tem problemas com o Estado de Israel, mas sim com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
“O Brasil não tem problema com Israel, o Brasil tem problema é com Netanyahu. A hora que Netanyahu não for mais governo, não haverá nenhum problema entre o Brasil e Israel, que sempre tiveram uma relação muito boa”, declarou Lula à imprensa.
A declaração gerou alerta entre diplomatas e analistas internacionais, que consideram a fala um erro diplomático grave, por personalizar relações entre países em vez de manter um tom institucional e estratégico. Segundo especialistas, esse tipo de posicionamento pode enfraquecer a presença brasileira em fóruns internacionais e gerar isolamento em relação a aliados históricos do Ocidente.
Israel é um parceiro estratégico do Brasil em áreas como defesa, tecnologia, agricultura e inovação, setores que podem sofrer impactos diretos caso o desgaste político se prolongue. A análise aponta que comentários como o de Lula podem afetar negociações bilaterais e cooperação técnica, colocando em risco acordos e investimentos já consolidados.
O episódio reacende o debate sobre a postura brasileira no Oriente Médio, reforçando a necessidade de equilíbrio entre política externa pragmática e alinhamento estratégico com países parceiros.




























