Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump (Partido Republicano) devem se encontrar no fim da tarde de domingo (26) em Kuala Lumpur, capital da Malásia, durante a 47ª Cúpula da ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático).
Fontes diplomáticas ligadas às equipes de ambos os líderes confirmaram que há um espaço nas agendas oficiais de Lula e Trump que permitiria uma reunião entre 17h e 18h (horário local) — o que corresponde a 6h ou 7h da manhã no horário de Brasília. O encontro ainda não foi oficialmente confirmado pelas assessorias dos governos brasileiro e norte-americano, mas a expectativa é que ocorra no Centro de Convenções de Kuala Lumpur, local onde está sendo realizada a cúpula internacional.
O evento da ASEAN, que reúne líderes e representantes de diversos países do Sudeste Asiático, tem como foco a cooperação econômica, segurança regional e políticas de integração estratégica. A participação do Brasil ocorre no contexto de uma agenda de aproximação com mercados asiáticos emergentes e de diversificação das relações internacionais, segundo o Itamaraty.
Durante o domingo, a agenda de Lula inclui a abertura oficial da Cúpula da ASEAN, seguida de encontros bilaterais com autoridades de Cingapura e Vietnã, de acordo com nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores. Ao meio-dia (horário local), o presidente brasileiro participa de uma reunião com empresários do bloco asiático, organizada pela ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), prevista para ocorrer às 15h (4h da manhã em Brasília)
Antes de chegar à Malásia, Lula esteve na Indonésia, onde participou de compromissos diplomáticos e econômicos. Ao ser questionado por jornalistas em Jacarta sobre a possibilidade de um encontro com Donald Trump, o presidente brasileiro respondeu que “não existe veto a nenhum assunto”, reforçando a disposição para um diálogo aberto entre os dois países.
A eventual reunião entre Lula e Trump, se confirmada, será o primeiro encontro entre os dois desde a volta do republicano ao cenário político internacional e a retomada da agenda externa do governo brasileiro em direção à Ásia.




























