Fux contraria moraes e expõe contradições no STF

Durante sessão no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luiz Fux protagonizou um dos momentos mais comentados da semana ao contrariar publicamente Alexandre de Moraes e levantar questionamentos sobre a forma como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem tratado os pedidos de auditoria nas urnas eletrônicas.

Em tom sereno, mas assertivo, Fux recordou que pedidos de verificação eleitoral não são novidade e que, em 2014, o partido do então candidato derrotado também solicitou uma auditoria especial para conferir a regularidade das eleições — sem que houvesse criminalização ou retaliação política.

Não se trata da primeira vez que um candidato à presidência provoca o TSE sobre a regularidade das eleições”, afirmou o ministro. “Naquela ocasião, o Tribunal tomou a sábia decisão de autorizar a auditoria, e os resultados apresentados à sociedade indicaram não ter sido encontrada nenhuma fraude.”

A lembrança histórica reforçou o contraste entre o tratamento dado em 2014 — quando o próprio TSE autorizou a auditoria de forma transparente — e o cenário atual, em que manifestações semelhantes passaram a ser rotuladas como ataques às instituições democráticas, resultando em multas milionárias, censura e até criminalização de opositores.

A fala de Fux foi interpretada por analistas políticos como uma crítica velada à postura de Moraes, que atualmente preside o TSE e conduz os inquéritos sobre “atos antidemocráticos”. O episódio reacendeu o debate sobre a necessidade de equilíbrio, transparência e imparcialidade nas decisões judiciais, especialmente em temas sensíveis como o sistema eleitoral e a liberdade de expressão política.

Com isso, Luiz Fux se posiciona como uma voz dissonante dentro do Supremo, defendendo o retorno à segurança jurídica e à serenidade institucional em meio a um ambiente político cada vez mais polarizado.

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