Diversidade no STF não é prioridade para lula

Uma análise aprofundada revela que, nas recentes nomeações para o Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem privilegiado confiança política e alinhamento ideológico em detrimento de critérios de diversidade, como gênero, raça e experiências sociais variadas.

Desde o início de sua gestão, indicações como as de Ricardo Lewandowski e Rosa Weber já demonstravam uma tendência de priorizar nomes com histórico de proximidade política e jurídica ao governo, em vez de atender à demanda de movimentos sociais por maior pluralidade na Corte. Para especialistas, isso sinaliza que o Executivo tem buscado assegurar um STF coeso com sua agenda política, mantendo estabilidade e previsibilidade nas decisões mais sensíveis.

Justiça Militar dá medalhas a Dino, Zanin e Gonet - 09/04/2024 - Brasília  Hoje - Folha

O levantamento indica que o perfil político e a lealdade são determinantes na escolha de ministros. Lula parece optar por nomes que tenham afinidade jurídica comprovada, histórico de defesa de interesses do governo ou atuação alinhada a episódios decisivos da política nacional.

Exemplos recentes incluem Cristiano Zanin, advogado do ex-presidente, e Flávio Dino, ex-governador e ex-ministro, ambos com trajetória reconhecida de proximidade com o Executivo.

Outro nome considerado favorito, Jorge Messias, segue a mesma lógica, reforçando a prioridade de alinhamento político sobre diversidade.

Jorge Messias é nome mais preparado para suceder Barroso no STF, afirma  jurista — Brasil de Fato

Analistas ressaltam que, embora a expectativa de maior pluralidade — especialmente racial e de gênero — seja legítima e venha sendo debatida publicamente, a prática indica que o governo ainda enxerga a composição do STF como espaço estratégico para garantir coerência política e respaldo institucional. Essa abordagem sugere que a diversidade simbólica e representativa continua secundária frente à necessidade de segurança política e judicial do governo, moldando um STF mais alinhado às prioridades do Executivo, porém com menor representatividade social.

Marcado:

Siga nossas Redes Sociais

Entre em nosso Grupo no Whatsapp

O diretor norte-americano Cyrus Nowrasteh, conhecido por produções de cunho político e histórico, está à frente de um novo longa-metragem intitulado “Dark Horse”, que abordará o atentado sofrido pelo então candidato Jair Bolsonaro durante a campanha presidencial de 2018. A produção começou em 20 de outubro de 2025 e tem estreia prevista para 2026, prometendo...

Veja Mais Notícias