Em entrevista à Globo News, o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante, expressou preocupação com a atual trajetória fiscal do Brasil, alertando que o país caminha para um “caos econômico” caso não haja cortes reais de despesas nos três Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.
Segundo ele, o governo federal tem adotado uma estratégia de aumento de impostos, sem promover ajustes estruturais que aliviem a pressão sobre a economia.
Cavalcante destacou que propostas de corte de programas como o seguro-defeso e realocações de recursos que poderiam gerar uma economia de cerca de R$ 15 bilhões foram retiradas ou revertidas na comissão especial, principalmente por interesses políticos regionais. Ele criticou a prática de “realocação de despesas”, apontando que muitas medidas anunciadas pelo governo não representam cortes efetivos, mas apenas transferências de verba de um programa para outro, mantendo a pressão sobre o contribuinte.
O parlamentar enfatizou a necessidade de exemplo fiscal por parte do Estado, sugerindo cortes na própria estrutura antes de cobrar da população. “O Estado está inchado”, afirmou, ressaltando que mais impostos não resolvem o problema fiscal, mas cortes responsáveis sim.
A mensagem é clara: sem uma estratégia fiscal alinhada à realidade econômica do país, o risco de agravamento da crise financeira é iminente.
Essa postura de Sóstenes Cavalcante reflete uma crítica à atual gestão econômica e um apelo por responsabilidade fiscal, visando evitar um cenário de desequilíbrio fiscal e seus impactos negativos sobre a sociedade brasileira.




























