Porta-voz da Casa Branca reforça alerta de Trump: Brasil pode “fracassar” sem os EUA

A tensão diplomática entre Brasil e Estados Unidos ganhou um novo capítulo quando a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, publicou em sua conta no X (antigo Twitter) um trecho do discurso de Donald Trump na 80ª Assembleia Geral da ONU. No post, Leavitt destacou a fala do presidente norte-americano de que o Brasil estaria “indo mal” e que só poderia se recuperar se mantivesse alinhamento direto com Washington. A frase repercutida pela Casa Branca foi incisiva:

“O Brasil está indo mal e continuará indo mal. Eles só poderão se sair bem quando trabalharem conosco. Sem nós, eles fracassarão como outros fracassaram.”

Durante seu pronunciamento na ONU, Trump criticou duramente as políticas comerciais brasileiras, acusando o país de impor tarifas injustas contra os EUA. Ele também afirmou que o governo brasileiro adota medidas que podem afetar negativamente a colaboração bilateral, citando supostas práticas de censura, repressão, corrupção judicial e perseguição a opositores políticos. O republicano prometeu responder com “tarifas massivas”, justificando a medida como proteção à soberania e aos trabalhadores americanos.

A postura da Casa Branca, ao reforçar publicamente as declarações de Trump, sinaliza que o governo norte-americano pretende endurecer sua posição em relação ao Brasil. Segundo o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, já havia declarado que seria necessário “consertar o Brasil” para impedir que medidas tomadas por Brasília continuem a prejudicar a economia americana. De acordo com a mesma publicação, tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros já estão em vigor como retaliação.

Apesar do tom áspero, Trump também indicou espaço para diálogo. Ele relatou ter tido uma breve interação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos corredores da ONU e anunciou que ambos devem se reunir formalmente em breve. A informação foi confirmada pela Agência Brasil e pela Reuters, que registraram a expectativa de um encontro bilateral na semana seguinte.

As falas de Trump e o respaldo imediato da Casa Branca colocam o Brasil no centro de um impasse diplomático delicado. De um lado, os EUA endurecem as críticas e ampliam pressões comerciais. De outro, o governo brasileiro busca equilibrar sua política externa, mantendo a defesa da soberania nacional e, ao mesmo tempo, evitando rupturas com seu principal parceiro econômico no continente.

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