Fontes próximas ao Palácio do Planalto indicam que não há negociações em curso nem esforços diplomáticos significativos para viabilizar um encontro presencial entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente Donald Trump durante ou logo após a 80ª Assembleia Geral da ONU. As recentes tensões diplomáticas, incluindo sanções aplicadas pelos Estados Unidos contra autoridades e familiares de ministros brasileiros, teriam esfriado qualquer possibilidade de aperto de mãos ou registro fotográfico oficial.
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, comentou que Lula continua disposto a dialogar com Trump, mas que o contato deverá ocorrer por meios alternativos, como telefone ou videoconferência, em vez de um encontro presencial. Segundo o chanceler, a opção remota permitiria manter a comunicação diplomática sem comprometer a postura do governo brasileiro diante das tensões recentes.
Até o momento, não há declaração oficial de que Lula tenha desistido definitivamente de se reunir pessoalmente com Trump. No entanto, fontes do governo avaliam que, dadas as circunstâncias políticas e diplomáticas, a probabilidade de o encontro ocorrer presencialmente é considerada baixa, reforçando a possibilidade de que os contatos se limitem a conversas virtuais ou correspondências formais.
A ausência de um encontro presencial entre Lula e Trump durante a Assembleia Geral da ONU evidencia a complexidade das relações bilaterais em um contexto de tensão política e sanções internacionais. Enquanto a comunicação remota mantém canais diplomáticos abertos, a situação reforça o clima de cautela e a necessidade de estratégias que conciliem diálogo entre os países. A decisão sobre a forma do contato pode ter implicações futuras para a relação entre Brasil e Estados Unidos, bem como para a percepção internacional sobre a postura do governo brasileiro em momentos de conflito diplomático.