Cerca de 30% dos brasileiros pulam o café da manhã regularmente, segundo o IBGE. O nutrólogo Arthur Rocha explica que não há uma regra universal: o jejum intermitente pode beneficiar alguns, causando em outros queda de energia e compulsão alimentar. A escolha ideal depende do organismo, rotina e saúde de cada pessoa.
Estudos da Harvard Medical School associam um café da manhã equilibrado à melhora do desempenho cognitivo e redução de riscos metabólicos. A refeição fornece energia, estabiliza o açúcar no sangue e ajuda a controlar o apetite ao longo do dia. Pular sem estratégia pode levar a exageros na refeição seguinte.
Para uma refeição saudável, o especialista recomenda proteínas (ovos, iogurte), fibras (frutas, aveia) e gorduras boas (castanhas, abacate). Deve-se evitar excesso de açúcar, pães refinados e ultraprocessados. A hidratação com água, chás ou café sem açúcar também é fundamental.
A mensagem principal é buscar equilíbrio e individualidade. O acompanhamento profissional ajuda a decidir entre manter o café da manhã ou adotar jejum, evitando modismos. O importante é entender as necessidades do corpo para fazer a escolha mais saudável.